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AMOR NATURAL CULINÁRIA

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quarta-feira, novembro 30, 2005

EMPRÉSTIMOS FÁCEIS - ALTOS LUCROS, GOLPE BAIXO!!


Oi!! Como sempre a Crônica da Semana, do Nélson Motta, que recebo por e-mail, cadastrada que sou do site www.sintoniafina.com.br , retrata uma realidade dolorida. Os velinhos e mais necessitados se endividando, em prol do lucro dos grandes banqueiros!! E as campanhas publicitárias sempre ressaltando o que os idosos vão poder gozar com os empréstimos???
Onde está nosso Governo que durante 20 anos se entitulou - DO POVO!!
Beijos, gente, porque a vergonha é grande...

Altos lucros, golpe baixo
por Nelson Motta
RIO DE JANEIRO

Sempre que leio alguma coisa sobre esses empréstimos de R$ 500 com desconto em folha de pagamento sinto náuseas.
E vergonha de viver em um país que permite, e até estimula, esse tipo torpe de exploração.
O Banco BMG – com uma mãozinha de Marcos Valério e Delúbio – foi o primeiro a sair na corrida pelo dinheirinho suado de quem mais precisa.
Sem fazer nenhuma força, sem mover uma palha, a não ser cadastrar a manada, ia ter um lucro de R$ 500 milhões – mas preferiu vender a sua carteira de empréstimos à Caixa Econômica, um banco dito “social”, por módicos R$ 209 milhões.
Esse lucro todo foi arrancado desses pobres coitados na forma de juros escorchantes.
E absolutamente injustificáveis, já que o “custo de administração” é apenas transferir automaticamente da folha de pagamentos do cliente para a conta do banco que emprestou.
O risco também é zero – o desconto é em folha, não há garantia maior.
Se o infeliz morrer, talvez de fome, a seguradora do próprio banco cobre.
É um dos melhores – e um dos mais sórdidos – negócios do mundo.
Por que o vice José Alencar não grita contra esses juros imorais, que se alimentam justamente dos mais pobres e dos mais fracos – que sequer podem dar um trambique no banco, como o PT fez com os empréstimos de Marcos Valério?
Se só o BMG pilharia meio bilhão, imagine-se o que os outros bancos maiores estão ganhando à custa dos mais pobres.
Imagine-se tudo que poderia ser feito com essa dinheirama em programas para idosos, deficientes, doentes e incapazes, que são a indefesa clientela dessa exploração oficial.
Ganham todos, sem fazer força:
não só os bancos, mas o governo voraz de impostos, os sindicatos que intermediam, as agências que produzem campanhas milionárias em disputa do filé e os veículos que as exibem.
A fonte pagadora é uma só.
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