>

AMOR NATURAL CULINÁRIA

Este é o lugarzinho do AMOR NATURAL CULINÁRIA, TREINAMENTOS E SERVIÇOS. Aqui vou postar receitas, dicas de culinária nacional e internacional,enologia, etiqueta, economia doméstica e tudo de importante para os amantes da gastronomia, além de literatura, notícias importantes,fotos e desenhos e tudo que possa interessar aos amigos que me visitam ! Sejam bem-vindos !!

"Click here and translate this page to English language"

quinta-feira, maio 18, 2006

VINHO - OUTONO/INVERNO PEDE UM BOM VINHO!!


Tim Tim! Chegou a época do vinho!!

Estamos na época mais fria do ano, o outono e inverno seguramente são as estações em que mais apetece o consumo de um bom vinho, em especial o tinto, principalmente – em se tratando de Brasil - no Rio Grande do Sul. O vinho é nobre, é uma bebida do bem e faz verdadeiros milagres pela saúde. Como se não bastasse ainda possui um paladar refinado e muito agradável, que combina muito bem com todas as coisas boas da vida. Vinho é pra se tomar entre amigos, amantes, família, para comemorar uma vitória, acompanhando um belo prato, em frente à lareira, com belos queijos. Bendito seja!

O vinho é uma bebida cheia de mistérios, e para aprecia-lo da maneira mais correta se requer alguns conhecimentos, o qual pesquisamos no livro Vinho da série 101 Dicas Essenciais e disponibilizamos para você nesta matéria. Sabemos que existem vinhos tintos, brancos e rosados, e dentre esses secos ou suaves, porém um breve conhecimento sobre as uvas que geram a iguaria é fundamental. Então vamos lá, os tipos de uvas destinadas à fabricação do vinho são muitos, segue uma breve explicação sobre os mais populares:

Cabernet Sauvignon é a uva preta mais conhecida no mundo, os bons vinhos feitos com essa uva possuem cor forte, além de sabor e aroma intensos, alguns especialistas comparam o seu aroma ao de violetas. Recomenda-se guardar os vinhos de Cabernet Sauvignon, pois envelhecido torna-se fino e agradável, desenvolvendo um gosto prolongado de cassis.

Chardonnay é o tipo de uva verde mais popular, pela versatilidade na produção do vinho e natureza simples. É o tipo usado para fazer o tradicional vinho branco da Borgonha, e também um dos três tipos usados na produção do Champanhe. Vinhos feitos dessa uva são secos, leves e pouco encorpados.

Cabernet Franc é uma das variedades mais citadas nos rótulos brasileiros de vinhos tintos. Produz um vinho com cor viva, brilhante e um aroma que lembra framboesa com sabor de ervas. Alguns a consideram uma “cabernet sauvignon piorada”.

A Merlot pura produz quase sempre um vinho suave e fácil de beber, com sabores que lembram ameixa. Porém geralmente ela é misturada com outros tipos de uva (em especial a cabernet sauvignon), trazendo assim uma suavidade para vinhos que puros seriam muito ásperos.

Sauvignon Blanc é uma uva verde que produz vinhos brancos extremamente secos, feitos para serem bebidos logo. Possui aroma e sabor intensos sugerindo capim e groselha.

Deixando os tipos de uvas de lado, é chagada a hora de analisar a cor do vinho. Os vinhos brancos variam dos quase sem cor aos de cor dourada, mas a maioria possui cor de palha clara, que escurece com o tempo. Geralmente o vinho de cor mais clara vem de regiões mais amenas, o vinho mais escuro de regiões mais quentes. A exceção é o vinho bem doce que é de cor mais intensa sempre. Vinhos brancos jovens podem ser verdes, o vinho amarronzado pode estar ruim. Já os vinhos tintos, ao contrário dos brancos, clareiam com o tempo. Quanto mais marrom e pálido for a margem, mais maduro é o vinho. Regiões quentes normalmente produzem vinhos de cor escura, e vinhos envelhecidos em carvalho perdem mais cor do que os envelhecidos em garrafa. Para observar com mais facilidade o vinho incline a taça na direção oposta a você.

Outros fatores que devem ser observados em um vinho são a garrafa e a rolha. Embora não possa indicar os vinhos bons, o formato da garrafa poderá ser um sinal de que ele não é dos bons. Existem basicamente dois tipos de garrafas: a que é reta e cilíndrica, cujo formato facilita reter a borra depositada pelos vinhos, e a que tem a parte superior cônica sem nenhum ressalto entre o bojo e o gargalo, e é utilizada para vinhos que não deixarão resíduos. Garrafas cuja forma não é a do modelo tradicional (dotadas de alças, formato quadrado, etc.), podem ser uma tentativa de atrair o cliente inexperiente. A rolha dá pistas para o estado em que está o vinho: se estiver ressecada, provavelmente o sabor do vinho está alterado por oxidação, já que uma rolha nessas condições permitirá a entrada de ar na garrafa. Se está molhada (e manchada, se for vinho tinto) no máximo até a metade, isto quer dizer que a garrafa foi guardada como devido, deitada, com a rolha sendo constantemente umedecida.

Depois de observar o vinho sinta o seu aroma, suas primeiras impressões são fundamentais. Na hora de saborear não ingira direto se pretende perceber o verdadeiro sabor, role o vinho na boca, inspire sobre o vinho e tente avaliar a intensidade de álcool e a sua acidez e doçura. Assim será possível apreciar e definir os seus vinhos preferidos.

Agora que você já sabe vários índices que indicam um bom vinho, é válido saber sobre os seus efeitos terapêuticos, que são vários. O vinho ajuda a evitar doenças cardíacas, úlcera, protege contra o mal de Alzheimer e a ajuda a combater o câncer. Além disso a bebida também é um poderoso tranqüilizante, recomendado para dietas de hipertensos e não engorda!

Infelizmente você está chegando ao fim desta matéria, e para lhe deixar com mais água na boca ainda sugerimos alguns bons vinhos, por preços acessíveis (de 12,00 a 20,00 reais), que você pode encontrar facilmente nos supermercados da sua região:
Dentre os nacionais você pode fazer uma boa opção ao escolher os vinhos Salton, Marcus James, Conde de Foucald ou Miolo.
Em se tratando de vinhos estrangeiros sugerimos o tradicional J.P. Chenet da França, Periquita de Portugal e os chilenos Gato Negro, Santa Helena e Concha y Toro.


Fonte: Wineloverspage.com

AddThis Social Bookmark Button