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AMOR NATURAL CULINÁRIA

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domingo, junho 11, 2006

A CERVEJA - NO BRASIL E NA ALEMANHA , A MAIS QUERIDA!!


A CERVEJA NO BRASIL

Loiras, ruivas e morenas...geladas!
A democracia da cerveja chega à mesa.
Leves ou encorpadas, elas conquistam bons goles no universo da gastronomia!
(Por Marcela Besson)

Atenção!
Os mestres-cervejeiros advertem: degustar uma gelada junto com um bom prato de comida traz, sim, muito prazer ao paladar. Quem disse que cerveja foi feita só para matar a sede? No país do samba, da praia e do futebol, há espaço também para o casamento requintado entre a cerveja e a gastronomia. Hoje, chefs e restauranteurs renomados já abrem espaço em seus menus para o rico universo das cervejas, desde as tradicionais pilsen até as especiais. Assim como a culinária, o processo de produção de uma cerveja é um trabalho de alquimia. Quando essas duas artes se juntam, o resultado é único e surpreendente. "O mundo cervejeiro, assim como o gastronômico, é lúdico. Cada combinação de ingredientes leva a uma cerveja de sabor diferente, uma textura nova", afirma Gabriel Galembeck, mestre-cervejeiro e gerente do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da AmBev. De fato, a cerveja entrou definitivamente na mira da boa mesa.

Aldo Bergamasco é sócio da Baden-Baden, primeira cervejaria artesanal que, em 1999, lançou o conceito da cerveja gourmet no Brasil. A idéia era apresentar um produto exclusivo voltado para a harmonização da bebida com a comida. "Ela é especial, sim; não só porque possui um sistema de produção característico, mas também porque ultrapassa a simples função de ´matar a sede´. Nossas cervejas gourmet têm sabor incomum e foram criadas para acompanhar bons pratos, para serem degustadas pacientemente", argumenta o empresário. Ele conta que entre uma happy hour e outra, ele e mais três amigos decidiram pôr um fim à mesmice das cervejas que os acompanhavam no final do dia. Influenciado pela cultura européia, que já trabalhava com o conceito da cerveja gourmet há mais tempo, o grupo fez nascer em Campos do Jordão uma das melhores cervejarias artesanais do país.
"Atualmente, fabricamos 11 tipos de fermentados e produzimos cerca de 100 mil litros da bebida por mês. Nossas garrafas são distribuídas em larga escala em São Paulo e nas principais capitais do Brasil", contabiliza entusiasmado Aldo Bergamasco. No entanto, saber casar a cerveja certa com o prato certo é uma arte que necessita de um aprendizado e um estado de espírito. "O primeiro passo para harmonizar cerveja com gastronomia é apurar os cinco sentidos, treiná-los para identificar e descobrir aromas e sabores que até então passavam despercebidos. Associá-los com elementos do nosso dia-a-dia é uma excelente técnica de memorização e treinamento", ensina o mestre-cervejeiro.



De gole em gole
A comparação pode não soar a mais adequada, mas, no Brasil, a cerveja percorre hoje o mesmo caminho traçado pelo vinho há algumas décadas. Assim como o fermentado de uva levou algum tempo para ganhar status e se estabelecer definitivamente na mesa dos brasileiros, a cerveja gourmet também requer paciência e empenho para se firmar. "Não temos enraizada a ´cultura da cerveja´ por aqui, então é mais difícil quebrar a hegemonia das grandes marcas e introduzir uma bebida com sabor, aroma e aparência bem diferentes daquilo que estamos acostumados a tomar", completa Aldo. Mas as grandes indústrias também abocanham parte desse mercado de cervejas especiais. Na Ambev, por exemplo, elas respondem por 5,6% do mercado de cervejas. Recebem o nome de "premium" e se apresentam em diferentes versões como a Bohemia Confraria, Bohemia Weiss, Brahma Extra e Original. O mestre-cervejeiro Gabriel Galembeck garante que a cerveja é uma bebida democrática: "Não só as do tipo mais encorpado ou aroma mais marcante podem ser harmonizadas com comida; em geral, todas elas são capazes de combinar com algum prato, basta fazer a escolha certa".

Dicas para harmonizar cervejas e comida:




Pilsen: clara, leve, dourada, de médio teor alcoólico (4,5% a 5%) e baixa fermentação, é a cerveja mais consumida no Brasil e no mundo. É refrescante e tem aroma com notas leves de malte, lúpulo e frutas. Sugestão de consumo: Queijo brie jovem, aperitivos, carnes vermelhas, defumados, e pratos orientais.

Abadia: criada originalmente por monges das abadias e mosteiros da Europa na Idade Média, é uma cerveja do tipo ale, de alta fermentação. Seu teor alcoólico varia em torno de 6% a 11%, e tem como característica seu aroma frutado ou floral, sabor encorpado e uma cor variando do dourado ao escuro, com uma espuma marcante. Sugestão de consumo: carne de coelho, pato ou vitela ao queijo de vaca. São mais indicados os molhos com especiarias.

Malzbier: escura, mais encorpada, com uma leve doçura, teor alcoólico mais baixo (3,5%), baixa fermentação, com aroma menos frutado, aproximando-se mais do torrado e do caramelo. Sugestão de consumo: peixe defumado.

Stout: escura, bem encorpada, teor alcoólico médio (4% a 6%), aroma de torrado, é originária da Irlanda e rica em lúpulo. Proporciona um belo visual quando servida no copo, dado o contraste entre o líquido, muito escuro, e a espuma, bem clara. Sugestão de consumo: queijo parmesão, ostras, mariscos, crustáceos e chocolate.


Schwarzbier: escura, leve, porém encorpada, sofisticada, com notas de toffe e caramelo. Teor alcoólico médio de 5% a 5,6%. Sugestão de consumo: queijo pecorino, carne de porco, batata, massas e risotos.

Weiss: malte feito a partir do trigo (em vez da tradicional cevada), com espuma mais cremosa, estável e pronunciada. Pouco amarga e bastante refrescante e leve, é clara e de teor alcoólico médio com variação de 4,5% a 6%.Sugestão de consumo: queijos chevre (cabra), frios, defumados, pratos alemães, aperitivos e embutidos.

Ale: famosa cerveja inglesa, possui alta fermentação, é bem aromática, com notas pronunciadas de frutas. São cervejas mais escuras (âmbar), mais amargas e encorpadas, com aroma de lúpulo também mais pronunciado. Alto teor alcoólico (de 5 a 7%).Sugestão de consumo: queijo gorgonzola, carne vermelha e condimentados.

Bock: escura com tom avermelhado, mais amarga, teor alcoólico mais elevado (6% a 7%), com aromas de malte torrado e caramelo. Possui baixa fermentação. Sugestão de consumo: Salsichas, pretzels e mostarda. Fonte: Ambev
Saiba mais:Malte de cevada (ou trigo). Água. Lúpulo. Fermento. Estas são as bases de qualquer boa cerveja, em qualquer lugar do mundo. O fluxo produtivo da cerveja requer alta qualificação de profissionais, insumos e equipamentos que controlam rigorosamente a dosagem de cada ingrediente, misturando artesanato e tecnologia numa equação perfeita. A água responde por cerca de 92% da cerveja. O malte (de cevada, trigo ou outro cereal) determina seu sabor. O lúpulo imprime o amargor e aroma característicos. E o fermento, responsável por transformar os açúcares em gás carbônico e álcool, confere, pelo tipo e uso, o grau de teor alcoólico da bebida e seu aroma.
Fonte
: guiadasemana.com.br


A CERVEJA NA ALEMANHA


Paixão gelada
Cerveja é assunto de Estado para os anfitriões da Copa do Mundo de 2006. Tamanho respeito à bebida alcoólica levou os alemães a criarem uma lei em 1516, respeitada até hoje, que determina o princípio da pureza. Água, lúpulo, fermento e malte são os únicos ingredientes permitidos na cerveja alemã há 500 anos. A Lei da Pureza da Cerveja é clara: a qualidade deve ser preservada sem uso de aditivos ou Hopfen und Malz, Gott erhalt’s, que em bom português quer dizer “Lúpulo e malte, Deus conserve”.
Mesmo com tanta rigidez no modo de fazer cerveja, os alemães criaram milhares de tipos obtidos por meio da combinação de diferentes proporções de cada ingrediente no seu processo de fabricação. As variações mais conhecidas são a do tipo Lager e do tipo Ale. Dentro de cada tipo, novas invenções. Lembre-se também: copos e canecos adequados fazem parte do manual do bom apreciador.

Amor Natural

Lager
A principal característica é a fermentação a baixas temperaturas, de até 2ºC. As Lager mais conhecidas são:
Bock – Escura, de sabor mais para doce do que para amargo e de alto teor alcoólico.
Pilsen – A mais consumida no mundo e no Brasil. Originária de Pils, na Boêmia, hoje parte da República Tcheca, em 1842. Tem sabor delicado, leve, clara e de baixo teor alcoólico (entre 3% e 5%). Sua principal característica é a cor dourada e translúcida. É servida nos copos em forma de tulipa ou troféu e é famosa pela sua coroa cremosa de espuma. Münchener – Originária de Munique. É uma cerveja escura, com sabor forte de malte, semelhante ao café.


Ale
Mais escura e com sabor mais amargo. São fermentadas em temperatura ambiente. Costuma ser servida em copos menores, que não excedem os 200 ml. As Ales mais conhecidas são:
Pale Ale – Tem cor de cobre.
Porter – Produzida com malte torrado, o que pode transferir para a cerveja aroma de chocolate e de café, com a cor variando do castanho ao preto.
Abadia – Cerveja de alta fermentação, com um sabor que combina amargor, a doçura e alto teor alcoólico.

Weissbier ou Weizenbier
Fabricada com malte de trigo e leveduras especiais, não contém variações suficientes para ser considerada uma família. Mesmo assim, é muito difundida por toda Europa, principalmente na Bélgica.

A CERVEJA NA CULINÁRIA!
Veja quanta coisa gostosa para a Copa do Mundo com cerveja!




Frango na Cerveja Preta
Ingredientes
4 coxas de frango
½ tablete de caldo de frango
1 cebola media picada
1 cerveja preta
1 colher de açúcar
Grãos de mostarda
Óleo, sal, farinha de trigo
Para acompanhar, mandioquinha cozida
Modo de Fazer

1. Ponha as coxas de frango de molho na cerveja por 30 minutos
2. Retire e ponha as coxas para assar
3. Refogue a cebola e adicione a cerveja
4. Ponha o açúcar e mexa
5. Junte a farinha de trigo, o grão de mostarda e deixe reduzir
6. Retire as coxas já assadas, cubra com o molho de cerveja e sirva com mandioquinha cozida em fatias.


Lagarto Frio
Ingredientes
1 lagarto com 1,5 Kg
1 cebola inteira
2 dentes de alho inteiros
1 lata de cerveja preta
Molho de cebola
1 kg cebola cortada em rodelas bem finas
4 dentes de alho picados
3 colh sopa óleo
1 tablete caldo carne
2 ½ xíc água
2 colh sopa extrato tomate

Molho tártaro
300g de picles
50g cebola em conserva
1 xíc maionese
sal a gosto
1 colher sobremesa catchup
Modo de fazer
Coloque na panela o lagarto, a cebola, o alho e a cerveja. Cozinhar até ficar macio. Espere esfriar, depois leve à geladeira por mais ou menos 3h. Fatie finamente.
Molho de cebolaRefogue a cebola e o alho no óleo. Acrescente o caldo de galinha dissolvido na água e coloque duas colheres de sopa de extrato de tomate.
Molho tártaroPique finamente os picles e a cebola. Misture a maionese e o catchup. Salgue, se necessário, só no final e com muito cuidado, pois os ingredientes já são bem salgados.
Sirva a carne em duas travessas diferentes, uma acompanhada pelo molho de cebola e outra pelo molho tártaro.


Bolo de Cerveja Preta
Ingredientes
1 xícara de manteiga em temperatura ambiente
2 xícaras de açúcar refinado
4 gemas
4 claras em neve
3 xícaras de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xícara de cerveja preta
Chocolate derretido para decorar

Modo de Preparo
Bata na batedeira a manteiga com o açúcar e as gemas
Junte as claras em neve à cerveja
Acrescente a farinha e o fermento peneirados
Coloque em fôrma untada e polvilhada com farinha
Asse no forno pré-aquecido médio/baixo, até dourar cerca de 30 minutos
Cerca de 30 minutos

Dicas
Se você assar o bolo em uma assadeira, levará menos tempo para ficar pronto. Ao contrário das fôrmas mais fundas, que custam para assar o centro dos bolos

OUTROS PRATOS:
Lulas na Cerveja
Carne Cozida na Cerveja
Bisteca assada na cerveja
Risoto de linguiça e cerveja preta

Pão de ervas

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1 Comments:

  • At 4:37 PM, Anonymous Anônimo said…

    Interessante esta receita do lagarto frio, mas ficou uma dúvida:

    Colocar somente a cerveja para cozinhar 1,5 kg de lagarto? não vai agua? apenas uma latinha de cerveja?

     

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