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AMOR NATURAL CULINÁRIA

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terça-feira, junho 27, 2006

JUNHO/2006 - 25 ANOS DO SURGIMENTO DA AIDS!!

Amor Natural
Mundo faz balanço da luta contra Aids, 25 anos após o surgimento

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, criticou recentemente os Estados-membros da organização por suas falhas na prevenção da Aids, sobretudo em relação às mulheres, na abertura de uma conferência internacional visando revitalizar a luta contra a enfermidade. Depois de atingir um pico no final dos anos 90, a epidemia se estabilizou no mundo, de acordo com um relatório publicado pela Unaids, a agência da ONU encarregada de combater a doença. Annan também comemorou, por outro lado, os avanços constatados em alguns países desde a adoção em 2001 de metas para deter sua propagação, destacando que 70 países “quadruplicaram o número de pessoas com acesso aos métodos de detecção e serviços sociais”.
Ele acrescentou, porém, que “a maioria dos países está, dramaticamente, longe” destes objetivos e que “o mundo foi de uma inacreditável lentidão em um dos aspectos mais vitais desta luta: as medidas a tomar para conter a propagação do vírus entre as mulheres (adultas) e as meninas”.
”Conseguiremos vencer esta doença apenas se trabalharmos juntos, com determinação e tendo os mesmos objetivos”- disse aos delegados dos 191 Estados-membros, entre os quais dez chefes de Estado ou de Governo e mais de 80 ministros. ”Estas insuficiências são mortais”- condenou.
A Aids já deixou mais de 25 milhões de mortos no mundo desde que foi detectada pela primeira vez em 1981, e 40 milhões de pessoas convivem hoje com o vírus, segundo a Unaids. Fazendo um apelo para que sejam redobrados os meios para erradicar a doença nos países pobres, o informe indica que o mundo vem marcando pontos na luta contra o vírus HIV, graças aos esforços de financiamento e acesso a tratamentos, mas que a prevenção ainda é insuficiente em vários países.
Pela primeira vez na história da ONU, uma pessoa soropositiva fez, da tribunal da Assembléia-Geral, um vibrante apelo a uma melhor proteção das mulheres, que representam 77% das novas infecções por Aids na África.
”Peço aos dirigentes africanos aqui sentados para proteger e promover os direitos de todos aqueles que pertencem a grupos vulneráveis, em particular as mulheres e meninas”- disse Khensani Mavasa, uma sul-africana de 27 anos vítima de estupro.

Amor Natural
Epidemia
25 anos de Aids
Como a epidemia transformou a vida de homens, mulheres e crianças e quais os desafios que ela continua a impor.
No dia 5 de junho de 1981, médicos do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos publicaram um relatório que abriu o capítulo de maior impacto na história recente da medicina. Eram casos de uma rara pneumonia em cinco homossexuais de Los Angeles com idades entre 29 e 36 anos. Dois tinham morrido. Os demais padeciam com infecções resultantes da debilidade física em que se encontravam. O texto sugeria que uma contaminação se dera pela via sexual e apontava uma disfunção do sistema imunológico. Esse foi o primeiro registro do que viria a ser conhecido depois como Aids, a síndrome que no início era vista como sinônimo de morte. Hoje, às vésperas do 25º aniversário de sua descoberta, ela já não é encarada assim. É incurável, porém pode ser controlada com os modernos remédios que combatem o HIV, o vírus inimigo. O problema é que, apesar dos avanços científicos, o poder desse mal se perpetua, fazendo novas vítimas todos os anos, principalmente entre os mais pobres, os negros e as mulheres.
Mas especialistas alertam: infelizmente, os casos que chegam hoje aos consultórios têm refletido certa despreocupação na geração que não acompanhou de perto o temor do início. O consumo de substâncias ilícitas e o abuso de bebidas alcoólicas nas baladas, por exemplo, estimulam a liberalidade sexual. “Os jovens voltaram a se descuidar. Eles têm uma vida sexual mais ativa e teriam de se proteger mais, mas parecem acreditar que a Aids tem cura, já que a mortalidade e as internações caíram”, afirma o infectologista paulista David Uip. Não há estatísticas que comprovem o fenômeno. O que se sabe é que o índice de diagnóstico está aquém do desejado. O governo brasileiro estima que desde o início da epidemia são 600 mil os infectados (nos registros oficiais são 370 mil). Atualmente há 170 mil portadores em tratamento no País. As autoridades sanitárias calculam que existam 400 mil brasileiros com o HIV sem nenhuma assistência. Uma parte por vergonha de buscá-la e a maioria simplesmente porque ainda não sabe que carrega o vírus. Por isso, o grande desafio é estimular a realização de exames.
Fonte
:(www.melodia.com.br)


Amor Natural!
Saúde do Brasil lança guia atualizado de tratamento
para portadores do vírus HIV
Uma das novidades dessa edição é a indicação e restrição sobre vacinas para pessoas que vivem com HIV/AIDS
O Ministério da Saúde está lançando a publicação "Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV 2006", voltada para médicos que atuam na área. Os objetivos são definir condutas terapêuticas seguras, descartando as combinações não recomendáveis de medicamentos e facilitar a logística de programação, aquisição, distribuição e controle de anti-retrovirais para garantir a continuidade do tratamento. A versão online está disponível no site www.aids.gov.br, no link "Documentos e Publicações".
A primeira edição do documento foi publicada em 1994. Uma das novidades dessa edição é a indicação e restrição sobre vacinas para pessoas que vivem com HIV/AIDS. A publicação explica, por exemplo, que adolescentes e adultos sem alterações imunológicas devem receber todas as doses disponíveis e recomendadas no calendário nacional de vacinas. Entre os pacientes que apresentam debilidade no sistema imunológico, sugere-se a avaliação individual entre os riscos e os benefícios das vacinas com agentes vivos ou atenuados, como febre amarela, poliomielite, sarampo e varicela.
No caso dos soropositivos com o sistema imunológico gravemente comprometido, não se recomenda esse tipo de imunização. Pela primeira vez, também estão disponíveis os preços unitários dos anti-retrovirais distribuídos no país. Além disso, "Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV 2006" mostra a interação dos anti-retrovirais com alimentos, efeitos colaterais da medicação e orienta o que deve ser feito em caso de exposição acidental ou por meio de violência ao vírus da AIDS
Tratamento - O principal objetivo da terapia anti-retroviral é retardar o impacto do vírus na imunidade do organismo, o que aumenta o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/AIDS. A terapia fornecida pelo Ministério da Saúde conta com 17 medicamentos divididos em quatro classes: inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos; inibidores de transcriptase reversa não-análogos de nucleosídeos; inibidores de protease; e inibidores de fusão. As funções dessas classes são, respectivamente, impedir que o vírus se reproduza, bloquear a ação da enzima, barrar a produção de novas células infectadas pelo HIV e interromper a entrada do HIV na célula.
(www.gestope.org.br)

Amor Natural
PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS SÃO
ESQUECIDAS PELA IMPRENSA BRASILEIRA
A construção da Aids no imaginário coletivo no Brasil foi um processo desencadeado pela imprensa, no início da década de 80. Foram as primeiras reportagens em jornais e revistas que, além de dar ao público as primeiras histórias dos doentes da Aids, ajudaram a ensaiar formas de se falar dela. Os jornais, enquanto estratégicos para a construção de sentido da Aids na sociedade, esbarram ainda hoje em limitações da rotina produtiva e interesses político-econômicos para fomentar o debate acerca da epidemia. Nesse processo da construção da notícia sobre a Aids, a relação entre jornalistas e fontes de informação é determinante, visto que somente a pluralidade de vozes presentes nos textos jornalísticos contribui para uma construção mais fiel da realidade da doença neste século XXI. Por esta razão, o estudo das fontes de informação tem constituído um aspecto central da pesquisa sobre jornalismo. Antes de chegarem à sociedade, as informações provenientes das fontes são submetidas a um processamento e enquadramento, que irão contribuir para a construção de significados.
(O autor do texto - Vicente William da Silva Darde é jornalista e mestre em Comunicação e Informação)


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