AH!! A POLÍTICA BRASILEIRA DEPENDE DE NÓS PARA MUDAR!!!
A verdade é que está em jogo.
O que está em jogo é a verdade, a honestidade, a ética e a moral de uma nação. É o exemplo que devemos dar aos jovens e a nova geração que vem crescendo e acompanhando tudo isso, sendo educada com base na distorção destes valores. E que ainda corre o risco de ver premiada e aceita nas urnas uma gestão que em nenhum momento primou por esses valores, sendo omissa entre si, não fiscalizando seus próprios integrantes e achando quase como erro menor tanta falta de caráter. O que está em risco é a aceitação por parte da população, por sinal a parte mais excluída da sociedade em relação à formação e ao saber (constituintes da formação de um senso crítico justo), de práticas condenáveis, indutoras de erro nas mentes em formação, em função do exemplo que vem de cima. Dos antigos defensores da ética e da moral, que no governo rasgaram do dicionário essas palavras, assim como rasgaram os compromissos assumidos com seus militantes e também a esperança no coração das pessoas por, no mínimo, um governo justo e honesto. E isso dá medo.
O que está em risco é colocar a bravata no lugar da verdade e das evidências. Usar da arte da propaganda para criar uma realidade artificial, ou pior, a serviço dos novos valores como a corrupção, o aparelhamento do estado, a manipulação das massas menos informadas e exiladas do setor produtivo. Usando de populismo barato para tentar dividir setores da sociedade e o perigo que isso representa, é só olhar para a Venezuela e os problemas que tantos países já enfrentaram por isso.
E não dá para pousar de santinhos, antes do PT assumir cargos executivos já aparelhava vários sindicatos e associações de classe, usando do dinheiro suado de seus filiados para bancar o crescimento do partido. Tudo em nome da pratica revolucionária. Não é de se estranhar que quisessem fazer o mesmo no comando do Estado.
O que está em risco é acabar a vergonha na nossa cara e nos fazermos de cegos, surdos, mudos, indiferentes, sonsos, trouxas e coniventes.
Em qualquer lugar do mundo quando o dono de uma coisa deixa-a na mão de alguém para cuidá-la, gerenciá-la, ele torna-se o responsável pelo bom uso e eficiência dela. Imaginemos uma empresa, onde se elege um gestor, um presidente, e este coloca na direção dessa empresa pessoas de sua confiança, para administrar seus vários setores e um dos diretores é acusado de crime. O responsável por esse diretor se envergonha. Se vários diretores, digamos uns 6, também cometem crime, esse presidente não continua no cargo, ou por vergonha na cara ou porque o dono o retira e tenta outro administrador. Se eu vou à sua casa com amigos e vários deles desrespeitam-na, eu nunca mais vou lá, por vergonha na cara.
O que está em risco é a sensibilidade das pessoas, seus valores mais básicos, a herança que deixarão para seus filhos. O que está em jogo é o amor pela nação e não o amor pelo poder e as regalias e benefícios pessoais ou partidários, que ele proporciona.
O que está em risco não é o programa partidário que cada um vai apresentar, não é a ideologia de A, B ou C, mas é o homem e o conjunto das coisas que o rodeiam, e que irá nos representar.
O que está em risco somos nós endossarmos nas urnas o mau exemplo para nossos filhos e irmãos, aceitando construir um país sobre as bases necrosadas da descrença, do oportunismo, da corrupção, do favorecimento, do uso do bem público com prejuízo a seus cofres. Com a prática mesquinha da compra de parlamentares com dinheiro que não se sabe de onde saiu, e limpo não é. Com os desvios que querem tornar comuns, banais, já que os que vieram atrás também faziam. Valha-me Nossa Senhora! E isso foi dito no primeiro debate que compareceu, aquele que chamava os adversários de covardes quando fugiam de um debate em rede de televisão.
- Essas coisas começaram em Minas, na gestão de seu partido.
- Isso é uma confissão, e por isso, por medo de se trair, fugiu de outros debates. Só que a máscara daqueles que gostam de se esconder na mentira, tarda, mas sempre cai.
Fui militante do PT e desde 1995 me afastei desse partido enojado com o que via, e nunca mais me liguei a nenhum outro. Vi muitos saírem antes e depois. Eram os ideológicos, que militavam por amor à boa causa, ao bom combate. Hoje o que resta no PT são aqueles que tiveram estômago para ver, ouvir e compartilhar toda a sorte de desmandos e traições que levaram o PT à presidência. Que se agarram em cargos como o camelô da esquina que luta por seu ponto, com a diferença de que o trabalhador só quer garantir a sobrevivência de sua família, já esses políticos...
Hoje o que resta do PT são os militantes ancorados em cargos distribuídos com generosidade por esses políticos e que precisam desses favores para sobreviver. Sinto pena destes militantes que um dia lutaram braço a braço comigo, e hoje, se fizerem um exame de consciência, terão vergonha de si mesmos. E depois desse texto, tenho certeza que irão me jogar pedras, mas os que carregam o ideal no peito e ainda têm senso crítico, não.
Hoje o que resta do PT são os cabos eleitorais pagos, são alianças espúrias com adversários ideológicos do passado, a aceitação, ou negação da verdade, de atos que sempre condenaram no passado, é o esquecimento do sonho que nos movia.
O que está em risco é a capacidade de nos indignarmos e perdermos a força e a crença nas utopias que tínhamos e acreditávamos realizáveis, tirando o rótulo de utópico, pelo menos de algumas.
O que está em risco hoje é esquecermos o passado, as lágrimas e o sangue derramados por tantos, em busca de um ideal, justo e ético.
O que está em risco hoje é tudo, o meu e o seu mundo, e que cada um assuma a responsabilidade, como rumo.
É isso que está em jogo e risco!
Luiz Fernando Prôa
Escritor, poeta e agente cultural.
(Recebido por e-mail)
1 Comments:
At 8:53 AM, Anônimo said…
puxa que maravilhas,que vc tem aqui,to quase morrendo com todas essa delisas,so assim vou poder mata a saude do meu brasil.Obrigada querida gostaria de receber mais, se possivel?manda pra mim (erikanete@hotmail.fr)abraço
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