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AMOR NATURAL CULINÁRIA

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quinta-feira, dezembro 29, 2005

A MINHA HOMENAGEM À CASSIA ELLER!!


Olá amigos, como foi a quarta-feira, como será a quinta?? Sei que será maravilhoso!!

SAUDADES DE CÁSSIA ELLER, NOS 4 ANOS DE SUA MORTE!!
Hoje 29/12, completam quatro anos da morte de Cássia Eller, que era uma de minhas cantoras brasileiras prediletas, e na época de sua morte eu me deprimi um pouco em função das circunstâncias, da droga (participo de alguns grupos de combate à dependência química), da orfandade de Chicão, seu filho, e pela perda em si de uma artista que havia, a duras penas, conquistado um lugar ao sol!!
Cássia teria completado no último dia 10/12 - 43 anos, e apresento aqui uma pequena homenagem a ela, com as duas letras de músicas que ela interpretava, e que eu mais gostava, além de um breve histórico de seus últimos dias de vida!!
Saudades Cássia, muitas saudades da sua voz, e talvez até da irreverência e rebeldia de seu comportamento, em vários momentos, o que eu nunca pude imitar(?...), mas que a fez viver intensamente enquanto foi possível !! Saudades Cássia, muitas saudades!!




Malandragem
(Cazuza/ Frejat)
Quem sabe ainda sou uma garotinha
Esperando o ônibus da escola, sozinha
Cansada com minhas meias três quartos
Chorando baixo pelos cantos
Por ser uma menina má
Quem sabe o príncipe virou um chato
Que vive dando no meu saco
Quem sabe a vida é não sonhar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança e não conheço a verdade
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Bobeira é não viver a realidade
E eu ainda tenho uma tarde inteira
Eu ando nas ruas, eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo o meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo pra cantar


Visite www.imagemzero.com.br/eller/palavras.htm e veja um lindo foto-poema (gif) sobre música de Cássia Eller!

Mal Nenhum
(Não identifiquei o autor)
Nunca viram ninguém triste
Por que não me deixam em paz
As guerras são tão tristes
E não têm nada demais
Me deixem bicho acuado
Por um inimigo imaginário
Correndo atrás dos carros
Feito um cachorro otário
Me deixem, ataque equivocado
Por um falso alarme
Quebrando objetos inúteis
Como quem leva uma topada
Me deixem amolar e esmurrar a faca
Cega da paixão
E dar tiros a esmo e ferir sempre o mesmo
Cego coração
Não escondam suas crianças
Nem chamem o síndico
Não me chamem a polícia
Não me chamem o hospício, não
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim mesmo




UMA BREVE LEMBRANÇA DOS ÚLTIMOS TEMPOS DE CÁSSIA!!
Cássia Eller morreu no auge. Depois de 20 anos de carreira, tinha conquistado o gosto popular. Seu último disco, Acústico MTV, vendeu 450 mil cópias, quase quatro vezes mais que o anterior. Os convites para shows eram tantos que a agenda não dava conta. A crítica especializada a entronizara como a intérprete mais criativa do rock nacional. O sucesso chegara, enfim, premiando o talento excepcional da cantora com jeito de moleque, de origem pobre, que começou a ganhar dinheiro trabalhando como servente de pedreiro. Sua morte, na noite de 29 de dezembro, depois de sofrer três paradas cardíacas, está envolta num mistério em nada comparável à transparência com que vivia. A tragédia chocou o país, que até agora se pergunta sobre a causa da morte da roqueira. Os médicos que cuidaram do caso acreditam que a mistura de álcool com tranqüilizantes ou a de álcool com cocaína são as hipóteses mais prováveis. Analisando os sintomas apresentados por Cássia pouco antes da internação – como desorientação, dores na cabeça e no estômago –, seis especialistas consultados por ÉPOCA acreditam no consumo de álcool como uma possibilidade mais realista que o uso de cocaína.

“O problema é que ela gostava de cerveja. E, para quem já usou muita cocaína, beber é fatal. Dá uma vontade incontrolável de cheirar”, diz um amigo da roqueira. “Como ficava muito excitada, agressiva, mas não queria cheirar, ela procurava acalmar-se tomando tranqüilizantes.” Cássia Eller começou a usar cocaína aos 25 anos – há 14, portanto. “Resisti por muito tempo, mas quando comecei a cantar foi uma perdição total. Cantava em dois bares, ganhava umas drogas de presente…”, disse ela em antológica entrevista à revista Marie Claire, em outubro do ano passado. Na mesma entrevista, contou que vinha tentando se livrar das drogas fazia uns dois anos. Em 1999, Cássia começou um tratamento com acupuntura. Conseguiu parar com a cocaína e até mesmo com a bebida. Ficou “limpa”, como se diz no meio artístico, durante a gravidez e o período de amamentação do filho. “Voltei a tomar cerveja. Aí comecei a pegar pesado. Depois, parei de novo. Volto, paro. Mas tem quase um mês que parei e desta vez vou ficar muito tempo. Agora é só cigarro e café.” Cássia queria ficar saudável principalmente por causa do filho, Francisco, hoje com 12 anos, fruto de um rápido relacionamento com o músico Otávio Fialho .
No empenho para manter distância da cocaína, Cássia vinha freqüentando uma igreja evangélica.


Quatro anos após sua morte, Cássia Eller recebe homenagem em CD
Após ganhar duas biografias, Cássia Eller recebe uma homenagem no CD "Cássia Secreta", produzido pelos compositores Hermelino Neder e Luiz Pinheiro.
O lançamento oficial aconteceU no sábado, dia 10/12, na Fnac Paulista em uma audição comentada, com entrada gratuita.
O repertório do disco traz versões cantadas por Cássia Eller, gravações de apresentações ao vivo e homenagens à cantora, como a faixa "Cássia Eller".
Cássia completaria no sábado 10/12 - 43 anos.
Ela morreu em 29 de dezembro de 2001.
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