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AMOR NATURAL CULINÁRIA

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quarta-feira, junho 21, 2006

JAPÃO - NOSSO ADVERSÁRIO NA COPA MAIS PRÓXIMO EM AFETO!!



Período Showa (1926~1989)
Inicia-se com a subida ao trono do imperador Hirohito, filho de Taisho. Os militares passam a defender a idéia de que só a conquista de novos territórios poderia tirar o país da crise. Entra na Segunda Guerra Mundial no dia 7 de dezembro de 1941 ao atacar a base americana de Pearl Harbor, no Havaí. Em 1945, ainda em meio ao conflito, os Estados Unidos lançam as bombas atômicas sobre as províncias de Hiroshima e Nagasaki, que levam à rendição do Japão. O país é ocupado pelos americanos e, em 1947, é criada uma nova Constituição. O Japão passa a ser uma monarquia constitucional, governado por um Parlamento. Nesse período o país se torna uma das principais potências econômicas do mundo. Em 1989 o imperador Hirohito falece, marcando o fim desse período.

Período Heisei (1989 aos dias atuais)
Iniciado pelo imperador Akihito, filho do imperador Hirohito.


"País insular do oceano Pacífico, em frente à costa leste da Ásia. Abrange cerca de 3.400 ilhas. Capital: Tokyo. 377.835km2. 126.000.000 hab. (est. 1997)."
O Japão (Nihon ou Nippon em japonês) é um arquipélago situado em frente à costa leste da Ásia, na parte noroeste do oceano Pacífico. Abrange cerca de 3.400 ilhas, com uma superfície total de 377.835km2.

O arquipélago japonês é dividido em
8 REGIÔES e 47 PROVÍNCIAS, das quais 43 recebem a denominação KEN (províncias propriamente ditas), Tokyo recebe TO (prefeitura metropolitana), Osaka e Kyoto recebem FU (províncias urbanas) e Hokkaido(distrito). As quatro ilhas principais são, em ordem de tamanho, Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku. Hokkaido, no extremo norte, está a 300km de distância do continente asiático, enquanto Kyushu, no extremo sul, dista do continente cerca de 100 Km. A capital do país, Tokyo, situa-se em Honshu. O país se separa da República Popular da China, a sudoeste, pelo mar da China; da Rússia, Coréia do Norte e Coréia do Sul, a oeste, pelo mar do Japão; e das ilhas russas de Sakhalin e Kurilas, a norte e nordeste, respectivamente, pelo estreito de La Pérouse (Soya), o mar de Okhotsk e o estreito de Nemuro. Toda a costa leste do Japão é banhada pelo oceano Pacífico.

Geologia e relevo
O caráter montanhoso do país é resultado de forças orogênicas geologicamente recentes, como demonstra a freqüência de terremotos violentos, atividade vulcânica e as alterações do nível do mar ao longo do litoral. São escassas as planícies e planaltos, ao contrário do que ocorre em regiões mais estáveis e antigas da Terra, niveladas pela erosão. As montanhas cobrem mais de quatro quintos do Japão e se agrupam em seis pequenas cadeias, que de nordeste para sudeste são: cadeia Chishima, das ilhas Kurilas; cadeia de Sakhalin-Hokkaido; cadeias do nordeste e do sudoeste da ilha Honshu; cadeia das ilhas Shichito-Mariana e as formações das ilhas Ryukyu. Existem no Japão cerca de 200 vulcões, dos quais pelo menos quarenta permanecem em atividade.
O pico vulcânico mais elevado, e também o mais famoso, é o monte Fuji ou Fujiyama (3.776m).
Também são importantes o Aso, o Minami e o Asamayama. Próximo ao litoral encontram-se fossas marítimas muito profundas: a 200km a leste de Honshu, a profundidade chega aos 8.491m.

Clima
A extensão em latitude do país explica a diversidade de climas, do tropical ao temperado, sujeitos também à influência das monções (ventos sazonais) e da altitude. No sul do país o clima é ameno, mesmo durante o inverno. Hokkaido e Honshu têm nessa estação temperaturas muito baixas. Em geral, a vertente do Pacífico é mais quente e menos enevoada do que a vertente voltada para o continente, devido ao obstáculo interposto pelas cadeias de montanhas aos ventos frios continentais.
As precipitações são abundantes durante todas as estações e atingem médias anuais de 1.500mm no norte e até 2.500mm nas regiões a sudoeste. As neves são freqüentes em todo o país no inverno.

Hidrografia
A estrutura do terreno faz com que o Japão tenha rios de pequena extensão, quase sempre torrenciais e de reduzida bacia hidrográfica. Somente oito rios ultrapassam 200km de extensão. O Shinano, em Honshu, é o maior, com 367km. Outros cursos importantes são: Teshio e Ishikari, em Hokkaido; Kitakami, Tone, Kiso e Tenryu, em Honshu; e Chikugo, em Kiushu. Alguns dos rios procedentes das zonas vulcânicas do nordeste de Honshu têm águas ácidas e inúteis para a agricultura. Os rios carreiam, geralmente, grandes quantidades de aluviões e formam deltas em suas embocaduras. O maior lago, de origem tectônica (causado por fraturas da crosta terrestre), é o Biwa, com 672km2. Mais numerosos são os de origem vulcânica, como o lago Kutcharo, de Hokkaido, o Towada e o Ashi, de Honshu.

Flora e fauna

A maior parte da vegetação original foi substituída por lavouras ou espécies originárias de outras partes do mundo. Nas ilhas Ryukyu e Bonin encontram-se vários tipos de amoreiras, canforeiras e carvalhos. Há bosques de loureiros desde as ilhas do sudoeste até o norte de Honshu.
As dunas litorâneas são dominadas pelos pinheiros, e os cedros japoneses, alguns com mais de dois mil anos, são encontrados no sul de Kyushu. São numerosas as coníferas no norte e no leste de Hokkaido.
Apesar da densidade populacional humana, os mamíferos terrestres do Japão são relativamente abundantes nas regiões florestais montanhosas (ursos, raposas, cervos, antílopes, macacos etc.). As águas japonesas são povoadas por baleias, golfinhos e peixes, como salmão, sardinha e bacalhau.
Entre os répteis, encontram-se tartarugas, lagartos e cobras. É famosa a salamandra gigante de Kyushu e Honshu, de 1,5m de comprimento.


FUTEBOL NO JAPÃO
Desde a chegada de Zico, ídolo do Flamengo e da Seleção Brasileira, ao Japão, o futebol começou a crescer no país e rivalizar com a paixão nacional, o beisebol. Hoje, a J League, campeonato japonês de futebol, é altamente rentável e atrai jogadores de todo o mundo. Os japoneses também começaram a exportar craques para a Europa recentemente e o país se transformou em um dos principais centros futebolísticos asiáticos.
Os nipônicos já disputavam um esporte muito parecido com o futebol em 4.500 a.C., o Kemari, que consistia de oito jogadores de cada lado jogando com uma bola feita de fibras de bambu. Apesar da importância histórica do país para o esporte, o futebol não era popular no Japão antes da década de 90. Até os anos 70, apenas amadores jogavam, tanto que, entre 1938 e 1970, o país só participou das Eliminatórias para a Copa quatro vezes. Mesmo assim, foi neste período que o país teve uma de suas mais expressivas conquistas no futebol: a medalha de bronze nas Olimpíadas de 68. Coinscidência ou não, poucos anos depois o futebol começou a ganhar mais atenção e o país não ficou de fora de nenhuma Eliminatória para Copa desde 1974. O esporte, porém, continuou sem muitos fãs e lutava pelo profissionalismo.
Quando Zico foi convidado para jogar bola no Japão, já estava aposentado, mas reconsiderou sua despedida e voltou aos campos defendendo o Sumitomo Metals, que mais tarde se tornaria o Kashima Antlers. O brasileiro foi um dos responsáveis pela criação da J League, que pretendia levar o profissionalismo ao futebol do país, em 1993. A partir daí, o esporte passou a ser visto como entretenimento e ganhou ampla cobertura dos meios de comunicação japoneses. Atualmente, a liga atrai mais de 17 mil espectadores por jogo e ganhou até uma loteria esportiva própria.
Um avanço para o futebol japonês foi a saída de jogadores do país para a Europa. Após o meia Nakata abrir as portas, se transferindo para a Itália em 1998, mais de dez jogadores japoneses já deixaram o país para jogar no exterior. Durante a Copa do Mundo de 2002, realizada no país e na Coréia do Sul, o futebol virou mania nacional. A torcida lotou todos os jogos da seleção e chorou a eliminação nas oitavas-de-final, contra a Turquia, mas a empolgação com a colocação entre os 16 melhores times do mundo e o time entregue às mãos de Zico foram suficientes para manter os estádios cheios até hoje.
Fontes: Portal Japão, Japão on line
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