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AMOR NATURAL CULINÁRIA

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segunda-feira, agosto 22, 2005

FABRICIO CARPINEJAR! MAIS UMA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES - P T


Abro o jornal !!
Delúbio Soares diz: eu errei!
Duda Mendonça diz: eu errei!
Marcos Valério diz: eu errei !
José Genoíno diz: eu errei !
Roberto Jefferson diz: eu errei !
Lula logo dirá eu errei !
Todos choram no velório da verdade.
Alguns choram de rico diante da câmera, a maioria chora endividado em frente à televisão. Fecho o jornal !
Infelizmente não estamos brincando do jogo dos sete erros, a conta dos erros passou longe desde o começo da CPI dos Correios. Pode ser batizado de jogo dos sete acertos.
A complexidade é descobrir ao menos sete virtudes dos depoentes.
O Congresso lembra um jardim de infância, crianças engravatadas arremessando culpa aos seus colegas. Pede-se desculpa para aliviar o castigo. Ninguém quer crescer ou assumir as responsabilidades. Rouba-se com o cinismo de um adulto, mente-se com a ingenuidade de uma criança. Peter Pan com gancho na mão!!
Será que neste país ninguém acerta? É tão difícil não adotar o caixa dois? (Ah, já sei a desculpa, é que o caixa dois não tem fila). É raro não enriquecer na política, não tomar dinheiro informal para a campanha? É normal desviar recursos ao exterior, receber pagamento e não questionar a forma?
Lamento Ortega e Gasset, mas o homem é sua circunstância menos ele.
A honestidade que deveria ser orgânica e corrente é quase um milagre no governo. Agora fico com vontade de votar em gente honesta, nem me preocupando se é competente, tamanha a falta de opção. Ser honesto é hoje a exceção, um item a adicionar no currículo.
A cena se assemelha a marido apanhado em flagrante traindo a esposa. Ele desabafa que errou porque foi pego no ato. Se ninguém o visse, continuaria traindo.
O problema não é a infidelidade, e sim o desprezo, o descaso com quem se afirmava amar.
O respaldo confortável da impunidade é o que mais me irrita.
A invisibilidade ilícita.
Tudo bem mexer no nariz no quarto.
Tudo bem cutucar a orelha no elevador vazio.
Tudo bem soltar fedores estando sozinho no carro.
Mas furtar o bolso do contribuinte, em uma época de severidade tributária, é imperdoável.
Confessar o erro não diminui a raiva, não traz desculpa.
Confessar com a boca o que os olhos já viram apenas democratiza a culpa no corpo.
Quebra-se a confiança e a lealdade. Não há esquecimento que cicatrize.
Não mereciam isso os eleitores e a maioria dos filiados do Partido dos Trabalhadores, políticos que não roubaram, muito menos aceitaram acordos financeiros para votar projetos.
Vocês não erraram. Não é um erro, é um crime.

Querendo ler mais, acesse www.carpinejar.blogger.com.br , é ótimo !!
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